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Obrigado pela
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Trabalho feito por Arthur Castellain
Escritoras
Brasileiras
Site desenvolvido por educandos da turma-91 da
EBM Vila Real na disciplina de Língua Portuguesa.
O projeto tem o objetivo estudar e valorizar algumas das mais importantes escritoras brasileiras que deixaram grandes marcas na literatura.
Ana Maria Machado
Ana Maria Machado é escritora e jornalista brasileira. Autora de livros infantis foi a primeira desse gênero a fazer parte da Academia Brasileira de Letras. Foi eleita para a presidência da Academia para o biênio 2012/2013.
Nasceu em Santa Tereza, Rio de Janeiro, no dia 24 de dezembro de 1941.Desde criança foi apaixonada por histórias que ouvia de seus pais e de sua avó. Quando aprendeu a ler, antes dos cinco anos de idade, tornou-se uma leitora assídua.
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A seguir você vai ver 3 poesias de Ana Maria Machado, que fazem parte do livro Sinais do Mar.
PRIMEIRO MAR
Tantas páginas lidas muito antes
Tantos livros que enchiam as estantes
Tantos heróis a povoar os sonhos
Tantos perigos, monstros tão medonhos
Nos tempos sem tevê e sem imagem
Palavras fabricavam paisagem
Tesouros, mapas, ilhas tropicais,
Argonautas, recifes de corais,
Perigos na neblina entre rochedos,
Vinte mil léguas cheias de segredos.
Histórias de naufrágio e abordagens,
Ulisses, Moby Dick, mil viagens,
Robinson, calmarias, um motim,
Descobertas, veleiros, mar sem fim.
MARESIA
Brisa na restinga
traz maresia
a onda respinga
a gota suspira
o ar que se inspira.
Nariz abre a asa
narina é casa
de aroma morar.
É o lar que inspira
é o mar que respira.
ESTRELAS
Cinco pontas
cinco destinos
são areias tontas
de desatinos
Cinco sentidos
cinco caminhos
grãos tão moídos
por mares e moinhos
Estrela-guia
em alto mar
outra Maria
veio me chamar
Releituras das poesias,respectivamente:
Primeiro mergulho
Tantas histórias que já vivi
Tantos mergulhos que preenchiam minha mente
Tantos marcantes ocupavam ilusões
Tantos riscos, ferras que enfrentei
Nós tempos de outrora onde jornal era papel
Textos transmitiam a visão
Tempos de ingenuidade
O vigor de estar sempre me acompanhava
Agora, o calor do frenesi não me deixa pensar
Congelou meu antigo mundo
Onde abóboras viravam carruagens,
Animais falantes amigos,
Príncipes me encantavam,
Tudo era sem fim.
Hoje me vejo crua
Inconsistente, indeterminada,
Tudo precisa fazer sentido
Se não, vira nada
Saudades de antigos mergulhos...
Ventos das marés
brisa no mangue
traz cheiro do sal
Umedece as palmeiras
As gotas caem no quintal
Deformam as fibras
Respira-se transformação
Vento abre portas
Olfato é a casa
Sentimento de lar
O rumo que inspira
O destino que respira
No caminho do mar e as ondas
Do vento a me guiar!
Astro negro
Tantas possibilidades
Tantos futuros
São guiados
Pelo acaso
Tantas respostas
Tantas estradas
Lapidadas
Nessa grande estrada
Por águas e pedras
Astro negro que me puxa
No vácuo
Que puxa pessoas,
Pessoas como eu
Cecilia Meireles
Cecília Meireles (1901-1964) foi uma importante escritora e poetisa brasileira. Ela nasceu no Rio de Janeiro e, desde jovem, demonstrou interesse pela literatura e pela música. Formou-se em educação e lecionou por muitos anos, tornando-se uma das mais renomadas pedagogas do país. Cecília Meireles escreveu poesia, prosa, crônicas, ensaios e traduções, sendo considerada uma das mais importantes vozes da literatura brasileira do século XX. Sua obra poética foi marcada por uma linguagem lírica e introspectiva, que explorava temas como a morte, a saudade, a solidão e a espiritualidade. Entre suas obras mais conhecidas estão "Viagem" (1939), "Mar Absoluto" (1945), "Romanceiro da Inconfidência" (1953) e "Poemas Escritos na Índia" (1953). Além disso, ela foi a primeira escritora brasileira a receber o Prêmio Camões, em 1965, um dos mais importantes prêmios literários da língua portuguesa. Cecília Meireles faleceu em 1964, deixando uma obra vasta e importante para a literatura brasileira.Sua poesia continua sendo estudada e admirada por leitores e estudiosos de todo o mundo.
Motivo:
Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste: sou poeta.
Irmão das coisas fugidias, não sinto gozo nem tormento. Atravesso noites e dias no vento.
Se desmorono ou se edifico, se permaneço ou me desfaço, — não sei, não sei. Não sei se fico ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo. Tem sangue eterno a asa ritmada. E um dia sei que estarei mudo: — mais nada.
Releitura do poema
Poema cantar
Eu canto, pois minha vida é essa,
não sou alegre nem triste: sou estudante atravesso noites e dias no vento
mas, mesmo assim, vou vivendo e
um dia sei que vou estar muda,
em outra atmosfera estarei
entretanto, neste mundo sempre
viverei nas palavras que proferi,
nos destinos que influenciei...
penso no canto ele é minha inspiração, Para atravessar com asas, dias e noites no vento.
Clarice Lispector
Hilda Hist
Uma poetisa
Biografia
Hilda Hilst(1930-2004) foi uma poetisa ficcional brasileira. Fez parte da geração 45 que buscava a reabilitação de regras mais rígidas para a composição do verso. Foi condecorada uma das maiores escritoras do século XX
Infância e juventude
Hilda de Almeida Prado Hilst conhecida como Hilda Hilst nasceu em Jaú, são Paulo, no dia 27 de abril de 1930. Filha de Apolônio de Almeida Prado Hilst fazendeiro de café e jornalista e Bedecilda Vaz Cardoso, imigrante portuguesa , em 1932 após a separação dos pais mudou-se com a mãe para a cidade de santos, em 1937 vai morar em São Paulo capital. Cursa o primário e o fundamental no internato do colégio santa marelin. Em 1947 conseguiu o secundário no instituto preescrituriano Maken Lie. Em 1948,ingressa na faculdade de direito na universidade de são Paulo.
Carreira literária
Hilda Hilst começou sua literaturo com a publicação de seu primeiro livro da poetisa intitulado "pressagio"(1950) em 1951 publicou "balada de alzira" esse mesmo ano foi nomeada curadora de seu pai, em 1952 concluiu o curso de direito a partir de 1954 passou a se dedicar a produção literaria, entre 1955 e 1962 publicou diversas poesias, entre elas, "balada do festival"(1955) e "ode fragmentaria"(1961).
Em 1966 morreu seu pai que apos ser diegnosticado com esquizofrenia, esteve internado en diversas clinicas, esses episodeos tornaram motivos recorrentes na sua vida para que se muda-se para Canpinas, onde passou a morar na "casa do sol" em uma chacara planea-da pela escritora, proxima a fazenda de sua mãe que foi frequenta por diversos amigos.
Caracteristicas literárias
Hilda Hilst era culta, de personalidade marcante e tenperamento transgresor que ia de encontro aos costumes da época fez parte da geração da poesia brasileira que foi dominada "geração de 45" que reagiu contra o prosaico e o superfluido.
Obras de Hilda Hilst
- presságios(1950)
- balada de alzira(1951)
- balada do festival(1955)
- roteiro do silêncio(1959)
- trovas de muito amor para um amado senhor(1959)
- o de fragmentario(1961)
- sete cantos do poema para o anjo(1962)
- fluxo-floema(1970)
- jubilo,memoria,noviciado da paixão(1974)
- eleições(1977)
Exemplo de poema
dez chamamentos do amigo" é uma serie de poemas do livro "jubilo,memoria,noviciado e poema
Ama-me. é tempo ainda. interroga-me,eu te direi que nosso tempo é agora esplendida altivez vasta aventura por que é mais vasto o sonho que elabora, a tanto tempo sua própria textura ama-me. Embora eu te pareça demasiado intensa. E desesperada. E transitoria se tu me repensas.
Adélia prado
biografia
Adélia Luzia Prado de Freitas é uma poetisa, professora, filósofa, romancista e contista, ligada ao Modernismo. Considerada a maior poetisa viva do Brasil, e uma das maiores de todos os tempos.
informações
- Nascimento: 13. 12 .1935
- Cidade: Divinópolis, Minas Gerais
•Pais: John Prado, Ana Clotilde Corrêa
- Prêmios: Prêmio Jabuti de Personalidade Literária
- Cônjuge: José Assunção de Freitas (desde 1958)
Primeiro poema de Adélia prado
A escritora mineira Adélia Prado publicou o seu primeiro livro aos 40 anos. Intitulado Bagagem (1976), essa primeira publicação foi apadrinhada por Carlos Drummond de Andrade que, além de elogiar a autora estreante, enviou a série de poemas para a Editora Imago.
O SONHO
O sonho encheu a noite
Extravasou pro meu dia
Encheu minha vida
E é dele que eu vou viver
Porque sonho não morre.
1
Adélia prado
releitura:
Dia após a noite
Durante o dia abro a minha janela e o sol brilha forte,
à noite vem o sonho e a noite passa depressa, nem tudo morre.
Qual é o tema dos poema de Adélia Prado
A poesia de Adélia Prado nasce de um movimento dos poetas mineiros que pretendia resgatar o lirismo na literatura brasileira. Suas principais temáticas são referentes ao papel da mulher em uma sociedade extremamente machista e que, por conseguinte, não dá espaço para as mulheres.
23 de ago. de 2012
O que fala o livro bagagem
Poema rico em beleza sobre o processo de envelhecimento, tratando da dor e do prazer em se doar e, ao final, todos se assemelharem. Mais uma alusão de Adélia ao seu padrinho na poesia, Carlos Drummond de Andrade. Neste poema, José é o homem comum, com suas dificuldades no caminho que chega a se sentir sem saída
Adélia prado
Lygia Fagundes
Lygia era conhecida como "a dama da literatura brasileira" enquanto viva, foi uma escritora brasileira, considerada por acadêmicos, críticos e leitores. Uma das mais importantes escritoras do século XX e da história da literatura. Suas obras relatavam temas clássicos como a morte, amor, medo e a loucura, além da fantasia.
Telles
Não separe com tanta precisão os heróis dos vilões, cada qual de um lado, tudo muito bonitinho como nas experiências de química. Não há gente completamente boa nem gente completamente má, está tudo misturado e a separação é impossível. O mal está no próprio gênero humano, ninguém presta. Às vezes a gente melhora. Mas passa... E que interessa o castigo ou o prêmio? Tudo muda tanto que a pessoa que pecou na véspera já não é a mesma a ser punida no dia seguinte.
Ciranda De Pedra
Você está triste, Coelha? Fica contente, amor, fica contente. Eu queria tanto que as pessoas todas fossem mais contentes, é tão bom ficar contente. A gente vê na rua todo mundo tão triste, por que as pessoas estão tristes? Ahn? Queria tanto sair por aí alegrando as pessoas, olha, não fique triste, segura minha mão e vem comigo que te mostro o jardim da alegria com Deus lá dentro, vem...
As meninas
A senhora está infeliz, Coelha? Fique alegre, amor, fique alegre. Eu gostaria muito que os cidadãos todos estivessem alegres, é tão gostoso ficar alegre. Eu vejo na rua tantas pessoas tão infelizes, por qual razão os cidadãos estão infelizes? Ahn? Gostaria de sair alegrando os cidadãos, pois olhe, não fique infeliz, firme nas minhas mãos e vamos que eu revelarei o quintal da alegria com o criador lá dentro, apareça...
Releitura do poema
